Você sabia que as fake news se espalham 70% mais rápido que as verdadeiras? Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts – MIT avaliaram mais de 126 mil postagens num período de 11 anos para chegar a esta conclusão. Eles perceberam que uma postagem verdadeira atinge uma média de mil pessoas, enquanto que as falsas inseridas em 1% dos posts mais replicados chegam a 100 mil pessoas. Constataram ainda que, quando a notícia é política, o alastramento triplica.

Se você acredita que os robôs são determinantes nesse processo, está enganado. O estudo mostrou que esses robôs mantêm a mesma cota de disseminação para notícias verdadeiras e falsas, mas são os humanos que fazem o trabalho.

O poder da checagem: será que é fake news?

Para que sua marca não caia na rede das fake news e consiga fazer um bom trabalho orgânico, é preciso checar aquilo que divulga. Por exemplo, jamais se apoiar em uma notícia falsa para justificar uma ação da sua empresa. Para isso, é preciso estar de olho nas fontes de pesquisa que utiliza.

Uma pesquisa do Instituto Qualibest mostrou que 19% da população brasileira vê a Globo como o canal mais confiável para se informar sobre o coronavírus. Os dados mostraram que a televisão ainda é o principal meio de comunicação do país. Além disso, 14% dos brasileiros buscam informação nos órgãos governamentais oficiais, como Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS).

Por que é importante estar atento?

Ter cuidado com as fakes news é importante para não estimular o público a comportamentos nocivos por conta dessas notícias. Mas está além disso. Uma empresa pode ter sua credibilidade questionada quando envolvida em algo do tipo.

Em resumo, há uma questão ética alinhada com a preservação da imagem da empresa. Por outro lado, um rápido engajamento baseado em notícia falsa não significa exatamente conversão em consumidor, porque não agrega valor real ao negócio – é uma isca, um clique fácil e com efeitos desastrosos.