O marketing de influência é aquele onde marcas e empresas utilizam celebridades, influenciadores digitais e pessoas reconhecidas por determinado assunto para transmitir sua mensagem, alcançando assim uma meta pré-estabelecida (venda, engajamento, fidelização, entre outras). Um artigo da Forbes mostra que mais de 60% das marcas de todo o mundo implementaram o marketing de influência em suas estratégias.

O painel “Marketing de Influência em 2022”, do Web Summit, destacou que, há mais ou menos quatro anos, esse pilar do marketing não era levado muito a sério pelos anunciantes, já que contava com a falta de regulamentação do mercado e estatísticas falsas como compra de seguidores. Hoje, é essencial dentro dos planejamentos de marketing e possui uma grande variedade de influenciadores, incluindo diferentes tamanhos de público, segmentos e tipos de pessoas – agora, não se limitam tanto aos nativos digitais. Clique aqui e conheça mais sobre os influenciadores digitais da terceira idade.

Outro ponto de destaque dentro do novo cenário do marketing de influência é que celebridades, jornalistas e artistas entraram para o mercado. Além disso, as pessoas começaram a migrar da televisão para as redes sociais e não o contrário – dependendo de sua estratégia, um canal do Youtube, por exemplo, pode trazer mais retorno que um programa de televisão.

Sobre gerar resultados, está mais que provado que eles são gerados e é por isso que as empresas consideram cada vez mais o marketing de influência para suas estratégias. Um estudo da Civic Science, por exemplo, descobriu que 14% dos jovens de 18 a 24 anos e 11% dos millennials compraram alguma coisa nos últimos seis meses pela recomendação de um blogueiro ou influenciador. 

No Brasil ao menos 76% dos internautas brasileiros já consumiram produtos ou serviços após a indicação de influencers. Esse foi um dos insights apurados pelo Instituto QualiBest em seu último estudo sobre influenciadores digitais, realizado em parceria com a Spark, referência em marketing de influência, em 2020. 

Quer um retrato atualizado sobre os influenciadores digitais no Brasil? Clique aqui.

Dicas para trabalhar com marketing de influência para sua marca

  • Selecione influenciadores que compartilhem de seus valores de marca.
  • Trace objetivos claros para todos os envolvidos na campanha, seja a sua empresa ou o influenciador.
  • Não se apegue aos números de seguidores, mas sim aos valores de conversão.
  • Entenda bem o público que quer atingir e busque os influenciadores segmentados dentro da melhor plataforma para esse público: TikTok, Instagram, entre outras.
  • Entenda os tipos de influenciadores digitais e decida por aquele que melhor se encaixa em seu projeto. 

A história do marketing de influência

Apesar de ser um termo usado com força profissional mais recentemente e associado ao universo digital, sua primeira fase vem do século XIX – mais especificamente de 1890, quando a marca de ingredientes para panqueca Aunt Jemima contratou Nancy Green para ser a cara da embalagem de seu produto. O resultado foi percebido logo de cara, ao receber 50 mil pedidos da massa, o que tornou Nancy porta-voz da marca. No próximo século, livros começaram a falar sobre o termo “influenciador”, entre os anos 60 e 70.

Mais adiante, quando a televisão se popularizou e os popstars viraram grandes ícones globais, campanhas direcionadas com celebridades começaram a se tornar mais comuns. Alguns clássicos dos anos 90 são o ator Carlos Moreno, garoto-propaganda da Bombril, e Sebastian, com o slogan “Abuse e Use”, da C&A. 

É quando chega a era digital e a maneira de as pessoas se comunicarem passa a se transformar com ainda mais velocidade. Nos anos 2000, blogs passaram a ser ferramentas democráticas de conteúdo e engajamento. Em 2008, o Facebook e o Twitter começaram a ganhar mais adeptos, principalmente com a decadência do Orkut. A partir daí, as plataformas foram crescendo, outras surgiram e a profissionalização dentro delas teve um caminho fluido.

Por fim, em 2014, as atenções começam a se voltar aos influenciadores. Mas é em 2016 que as empresas começaram a dar mais ênfase à qualidades dos seguidores (interações, perfil, etc) ao invés de olhar apenas para o número total de seguidores.