Parece óbvio quando dizemos que ter uma alimentação saudável influencia diretamente na qualidade de vida de uma pessoa, contudo, ter uma vida saudável inclui uma série de escolhas e disciplina no comportamento do consumidor, que engloba não só o que está no prato, mas as mudanças de hábitos em diversas ações, como exercícios físicos e atividades de lazer.

Entender quais são os diferentes drivers responsáveis pelas escolhas do consumidor em relação a saudabilidade e alimentação é o objetivo da pesquisa realizada pelo Instituto QualiBestDa Quinoa ao Bacon: o que norteia as escolhas alimentares dos brasileiros”.

Qual o comportamento do consumidor em relação à saudabilidade?

O conceito de saudabilidade consiste nas mudanças de hábitos de comportamento do consumidor, em ações que procuram uma melhor qualidade de vida, através da melhoria da saúde com alimentação ou da resistência do corpo por meio de atividades físicas.

Entre outros pontos, a pesquisa realizada pelo Instituto QualiBest visa mostrar o que os respondentes pensam sobre o assunto e como eles se efetivamente se comportam no caminho para melhorar seus hábitos.

Assim, foi possível identificar 3 perfis:

  • Não saudáveis, 15%;
  • Oscilantes, 73%;
  • Saudáveis, 12%.

A maioria das pessoas são oscilantes e demonstram isso com as dificuldades nas escolhas, evidenciando um grande “gap” entre conhecimento e prática, como por exemplo:

  • 79% sabem que devem dormir ao menos 8 horas por dia, mas apenas 47% o fazem;
  • 76% conhecem a importância de praticar exercícios físicos 3 vezes por semana, mas apenas 31% praticam;
  • 65% sabem que uma dieta saudável é fundamental, porém apenas 35% comem corretamente.

O grupo dos saudáveis consegue ter um equilíbrio maior, realizando mais atividades físicas, cozinhando e comendo melhor, sendo o “gap” entre saber e fazer, bem menor do que em outros grupos.

Escolhas saudáveis e qualidade de vida

A relação prazer e saudabilidade demonstra uma clara diferença entre as prioridades dos grupos nas escolhas que influenciam na qualidade de vida.

  • Entre o grupo não saudável, 58% escolhem os alimentos principalmente pelo sabor e apenas 16% por ser saudável.
  • No grupo saudável, 47% escolhem os alimentos que fazem bem para a saúde e 26% pelo sabor;
  • Já entre os oscilantes, 45% optam pelo sabor e 35% por alimentos saudáveis.

O que fica claro é que independente do perfil o comportamento do consumidor não se mantém o mesmo em todas as escolhas e todos os grupos, sem exceção acabam escorregando nas escolhas.

Para as empresas é importante se atentar ao comportamento do consumidor em potencial, visto que mais de 10% do PIB nacional é gerado pela indústria alimentícia e dentro dela as escolhas pela alimentação saudável têm crescido em média 12,3% ao ano, tendo a alimentação fitness, vegana, vegetaria, sem glúten e orgânica como principais norteadores dessa tendência de crescimento.

Para saber mais sobre o assunto basta acessar a pesquisa “Da Quinoa ao Bacon: o que norteia as escolhas alimentares dos brasileiros” na íntegra.