O fechamento de bares e restaurantes, juntamente com a restrição ao acesso a supermercados e feiras livres devido a pandemia tem provocado mudanças nos hábitos alimentares dos brasileiros de forma aparentemente permanente.

De acordo com o estudo realizado pelo Instituto QualiBest, em parceria com a Galunion “Alimentação na pandemia – Como a COVID-19 impacta os consumidores e os negócios em alimentação”, 90% das pessoas deixaram de comer fora de casa. No entanto esse não foi o único hábito que sofreu alteração, acompanhe a leitura até o final e veja o que mais mudou.

Quais foram as mudanças nos hábitos?

Um fator inerente à pandemia e ao isolamento é o efeito que ela tem causado na renda do brasileiro, uma diminuição na renda para 40% dos respondentes, bem como o fato de 26% não possuírem fonte alguma, influencia diretamente em seus hábitos. Do total apenas 32% não tiveram alterações e para 2% ela aumentou.

Outras mudanças incluem:

  1. Um maior número de pessoas cozinhando em casa

A proibição para frequentar locais públicos fez com que o número de pessoas que passaram a preparar a própria comida em casa atingisse 97% dos entrevistados. Outro número que subiu foi o de compra de alimentos para preparar em casa, 38%, enquanto 17% das pessoas que não tinham o hábito, passaram a pedir delivery de supermercados;

  1. Hábitos alimentares fora de casa

O delivery ainda é o principal aliado daqueles que não conseguiram abandonar os hábitos alimentares fora de casa, contudo, 23% ainda não utilizam esse tipo de serviço e 26% diminuiu o ritmo das “encomendas”.

A compra de comidas congeladas, kits de refeição ou ingredientes de marcas de restaurantes para preparar em casa também caiu 55%, bem como a compra de comida prontas de padarias, restaurantes e supermercados, 36%;

  1. Preferências alimentares entre homens e mulheres

De modo geral, alguns clássicos da alimentação popular continuam no topo da preferência de homens e mulheres, sendo os principais: pizza (73%), hamburgueres (59%), sanduiches (46%), massas (40%), comida brasileira (37%), doces e bolos (36%).

Porém, se olharmos mais de perto, as predileções mudam um pouco: pizza (85%), estrogonofe (58%), açaí (55%) e salgados (47%) são as principais escolhas entre os jovens. O hamburguer é a escolha de 75% desse público, sendo 63% homens, enquanto as mulheres estão mais inclinadas aos doces e bolos (41%) e sorvetes (25%);

  1. Comidas prontas

Com relação as hábitos de compra de comidas prontas, o que mais motiva os consumidores são: a reversão de parte do valor para pessoas carentes e afetadas pelo Coronavírus (44%); desconto para usar quando o restaurante reabrir (34%); sempre receber um brinde ou surpresa do restaurante (28%); a compra de cupons e promoções para usar quando a pandemia acabar (25%), entre outros;

  1. Fatores de escolha de um restaurante

Ao escolherem o restaurante para entrega de comida o principal fator analisado pelos respondentes é a higiene e limpeza do local (65%), seguido pelo preço justo (63%), sabor das refeições (53%) e qualidade do serviço (31%).

As mudanças com certeza foram muitas e com o avançar do tempo esses hábitos tendem a se intensificar e até mesmo sofrerem novas alterações, por isso é fundamental ficar atento ao que motiva o consumidor, para que você também possa sempre se adequar.

Todos os dados para identificação dos hábitos alimentares dos brasileiros durante a pandemia foram extraídos do estudo Alimentação na pandemia – Como a COVID-19 impacta os consumidores e os negócios em alimentação”, com homens e mulheres a partir dos 18 anos das cinco regiões do país, das classes, A, B e C, durante os dias 05 a 07 de maio com 1100 respondentes.

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