Estudo realizado pelo Instituto QualiBest mostrou que 45% dos consumidores se prepararam para a data, acompanhando os preços para garantir que estariam mesmo mais baratos

São Paulo, dezembro de 2019 – Na última semana, 56% dos brasileiros compraram produtos na Black Friday, além disso, 45% se prepararam para a data, acompanhando os preços dos produtos que queriam comprar para ter certeza de que estariam mesmo mais baratos na Black Friday. Os dados são de um estudo conduzido pelo Instituto QualiBest com o objetivo de apurar o comportamento do shopper brasileiro durante a Black Friday.

Segundo a pesquisa, 16% dos participantes, apesar de não terem se preparado antes, pesquisaram os preços nos sites das lojas, nas lojas físicas e em buscadores de preços online durante a semana da Black Friday, e 23% não pesquisaram preços, mas ficaram atentos aos anúncios recebidos em jornaizinhos, SMSs, aplicativos, e-mail marketing, entre outros.

Ainda de acordo com a pesquisa, 48% dos entrevistados compraram produtos que estavam na promoção da Black Friday e 8% compraram produtos, mas não sabem se estavam na promoção. Ou seja, apesar de 84% dos brasileiros terem estado atentos às ofertas da Black Friday (acompanhando os preços antes da data, pesquisando na semana da Black Friday ou ficando atentos aos anúncios recebidos), 44% não compraram nada durante o período.

“O estudo mostrou alguns objetivos que motivam os brasileiros durante a Black Friday, como comprar com desconto produtos que geralmente são mais caros, adquirir algo que já procuravam há algum tempo e encontrar oportunidades de fazer ‘bons negócios”, explica a diretora geral do Instituto QualiBest, Daniela C. Daud Malouf, destacando que mais da metade (54%) dos participantes concordaram em parte ou totalmente com a afirmação de que não tinham um objetivo definitivo na Black Friday, mas buscavam por oportunidades com bom custo-benefício.

Entre os produtos de interesse dos consumidores brasileiros durante o período, o destaque fica para os eletrodomésticos e eletroportáteis, citados por 50% dos entrevistados. Compondo o “top 3” de produtos mais desejados, aparecem os smartphones e tablets (48%) e itens de vestuário e calçados (43%).

Lojas físicas ou online: qual é a preferência?

Segundo o estudo, 71% dos consumidores compraram em lojas online durante o período. Entre os participantes, 46% compraram apenas em lojas online, e os principais motivos para evitar as lojas físicas variam: 43% afirmaram que não tiveram tempo ou condições de ir às lojas físicas, 40% citaram as longas filas no caixa como obstáculo, e 35% disseram que os descontos não estavam atrativos.

As lojas online também tiveram o maior nível de satisfação com as promoções oferecidas. Segundo o estudo, mais da metade dos participantes (55%) ficou satisfeito ou totalmente satisfeito com as promoções nas lojas online. Nas lojas físicas, apenas 38% dos participantes ficaram satisfeitos ou totalmente satisfeitos.

As lojas físicas, no entanto, foram preferidas por 29% dos consumidores durante o período, que compraram apenas nesses locais. Entre as principais motivações para evitar as lojas online, o valor do frete foi a principal, citada por 34% dos entrevistados. Além disso, 26% disseram que os descontos não estavam atrativos e, para 23%, os produtos em promoção não do seu interesse.

Baseada em um estudo quantitativo realizado por meio da plataforma para pesquisas rápidas QExpress, a pesquisa do Instituto QualiBest contou com a participação de 995 homens e mulheres de todas as faixas etárias e regiões do Brasil.