Prever as tendências em marketing nas mídias sociais é um desafio interessante, já que as plataformas sociais estão evoluindo constantemente, com novas ferramentas e funcionalidades sendo desenvolvidas, agregando mais formas de conectar, rastrear e maximizar o desempenho das suas campanhas de marketing online. Vamos conhecer 4 tendências e, no final de 2020, comprovar se todas se concretizaram ou se foram muito além das nossas expectativas.

Influenciadores digitais ganham mais poder

Nas empresas B2C, quem deseja que as suas campanhas de marketing em mídias digitais sejam um sucesso precisa colocar os influenciadores digitais no seu radar. Para se ter uma ideia do valor que uma eficiente estratégia de marketing nas mídias sociais com influenciadores pode gerar para uma marca, 63% dos respondentes do estudo “O post é pago, e aí?”, realizado pelo Instituto QualiBest, disseram que gostam que os influenciadores digitais recomendem produtos, 55% acham que essas recomendações são menos invasivas do que os anúncios na Internet e na TV e 50% costumam pesquisar a opinião dos influenciadores antes de comprar produtos e serviços.

Essa tendência já havia sido apontada no estudo “Os influenciadores digitais”, realizado em 2018, quando 55% dos respondentes afirmaram que costumavam pesquisar a opinião de influenciadores antes de fazer uma compra importante e que 86% já havia descoberto um produto por meio de um influenciador.

As vendas crescem nas redes sociais

Essa tendência está conectada a uma previsão dos últimos anos sobre o crescimento do uso de plataformas mobile. Com as pessoas cada vez mais conectadas aos seus smartphones, já vimos o crescimento dos acessos em redes sociais, das pesquisas de voz e por aí vai. Surge, então, um novo movimento que tende a aumentar em 2020.

O social commerce nada mais é que a compra dentro das redes sociais, sem precisar necessariamente ser direcionado para um site. Cliques rápidos e um trabalho bastante visual dentro de plataformas como o Instagram e o Facebook, por exemplo, funcionam como um grande impulsor para esse comportamento de compra.

E o espaço para se conectar com esse consumidor não para de crescer. Segundo o nosso estudo “Redes Sociais” as mulheres passam cerca de 4,1 horas por dia navegando pelo Facebook e Instagram. Já os homens passam cerca de 3 horas por dia, navegando no YouTube.

Stories e Grupos são as novas apostas

Se em 2019 o Stories já dominou o gosto popular, a promessa é que no próximo ano essa funcionalidade, principalmente no Instagram, cresça ainda mais – a pesquisa “Redes Sociais” indica que 80% dos usuários da rede estão interessados no conteúdo do Stories. Com mais de 500 milhões de visualizações diárias, a preferência de consumo de conteúdo está na mensagem rápida, na interatividade e no conteúdo quase real-time.

Ainda no Instagram, alguns assuntos têm bem mais destaque do que no Facebook, como perfis de marcas, celebridades e influenciadores digitais. Além disso, 89% dos respondentes seguem perfis de empresas e marcas de produto e 88% aceitam ser seguidos por marcas e pessoas que querem divulgar seu trabalho ou serviço no Instagram. As publicações de amigos e familiares são destaque nas duas redes.

Já o Facebook aposta na funcionalidade de Grupos, que fornecerá uma grande oportunidade para as marcas. O Facebook enfrenta desafios de plataforma, à medida que o crescimento do público estagna e os jovens deixam a plataforma em massa. O Facebook precisa encontrar um objetivo na vida das pessoas, e a empresa acredita que isso virá na forma de Grupos. O Facebook está mudando a experiência do usuário para colocar Grupos e comunidade no centro da plataforma, o que oferece uma oportunidade para marcas que agem rapidamente e começam a nutrir suas próprias comunidades.

Chatbots ganham espaço no atendimento ao cliente

A nossa pesquisa “O uso de chatbots no atendimento ao cliente” revelou um insight importante: 64% dos usuários avalia que a interação foi boa ou excelente. Outro insight importante da pesquisa é o dado de que 37% dos consumidores ainda não conhecem o termo “chatbot”. Entre os que conhecem o termo, 37% disseram que já entraram em contato com uma empresa via chatbot e, após uma explicação do termo, a porcentagem de usuários que disseram que já foram atendidos por um robô de atendimento subiu para 49%. Bancos, empresas de telefonia e de varejo são as empresas que mais receberam interações do consumidor via chatbot, segundo o estudo.

Sobre o comportamento dos usuários ao interagir com o chatbot, o uso mais comum da tecnologia ao se comunicar com as empresas se dá por meio de site ou do app da marca (53%). Além disso, 47% das interações são feitas primeiro com um robô e depois com um atendente. “Tirar dúvidas” é a principal motivação dos contatos (47%).

“O atendimento via chatbot é mais bem aceito quando o motivo de contato é mais simples, como rastrear pedidos, elogiar ou ainda obter informações, mas não deixa de ser uma ferramenta que pode impulsionar vendas. Entre os que já interagiram com chatbots, 24% declararam já ter comprado um produto ou serviço por recomendação de um robô”, afirma a Diretora Geral do Instituto QualiBest, Daniela C. Daud Malouf.