Com a pandemia e o avançar do tempo de isolamento social, o comportamento do consumidor tem sofrido algumas mudanças que podem ter impacto permanente nas suas ações.

O confinamento reduziu para 55% o número de pessoas que saem de casa apenas para ir à farmácia ou supermercado, sendo o medo de contrair o vírus o maior motivador para a mudança dos hábitos de consumo, tanto na forma como é feita como na relação com o dinheiro.

Esse artigo do Instituto QualiBest foi baseado no estudo “Comportamento do consumidor após o coronoavírus” e leva em consideração os dados das ondas 4 e 5 realizados entre os dias 10 e 13 de abril.

O que tem mudado no comportamento do consumidor?

Não é segredo algum que o isolamento social tem promovido mudanças comportamentais em diversos âmbitos e as relações de consumo também foram afetadas, iniciando pelo número de pessoas que saem de casa apenas para atividades essenciais (compras em farmácias e supermercados) que chega a 55% do total. 10% dos entrevistados além das compras essenciais ainda saem para visitar parentes e 2% apenas para visitar familiares próximos.

Aqueles que estão totalmente isolados é de apenas 17%, contudo, isso não impede que muitas mudanças ocorram no comportamento do consumidor, tais como:

  • Até a 4ª onda (10 de abril), 49% estavam comprando apenas o necessário e tomando cuidado com gastos desnecessários;
  • 35% estão optando por comprar em horários alternativos para evitar as aglomerações;
  • 33% estão dando preferência aos pequenos comércios, pelo menos motivo citado anteriormente;
  • 32% optam por comprarem mais para irem com menos frequência ao mercado;
  • E 20% estão comprando mais online ou por aplicativos.

Se compararmos com as pesquisas anteriores fica evidente a dificuldade em cumprir com o planejado, no início mais de 59% estavam comprando o que era necessário e mais de 45% privilegiavam pequenos comércios, esses números caíram vertiginosamente e não foram os únicos.

O controle de gastos também está difícil

Durante a pandemia as alterações nos hábitos de consumo também envolvem a relação com o controle de gastos que para a maioria dos respondentes ficou mais difícil com o passar do tempo, apenas 21% do total conseguiram manter os costumes.

  • 29% estão gastando mais, principalmente com produtos essenciais como alimentos, higiene e limpeza (54%), compras de comida (18%) e produtos essenciais por delivery (13%);
  • 27% das pessoas estão gastando mais (itens citados anteriormente) e menos em entretenimento (51%) e roupas e acessórios (47%), por exemplo.
  • Apenas 23% das pessoas estão conseguindo gastar menos.

Ao longo dos levantamentos realizados pelo Instituto QualiBest foi possível notar diversas mudanças no comportamento do consumidor que vão além do que citamos até agora e você pode conferir todas elas por completo acessando nossos estudos gratuitamente, clicando aqui.