O mundo passa por um momento difícil e importante, que reflete diretamente nos hábitos de consumo. A pandemia do novo coronavírus chegou e mudou completamente a forma de consumir em todo o mundo. O conceito de compras com preferência aos canais digitais se tornou realidade e mais de 40% da população brasileira passou a realizar suas compras pela internet pela primeira vez. Isso exigiu e tem exigido das empresas uma postura muito mais maleável e adaptável.

Mesmo assim, as notícias sobre esse contexto mudam diariamente, o que faz com que não se saiba tudo sobre o novo normal de maneira rápida. Mas o fato é que, diante da ascensão dessa modalidade de vendas e das mudanças nos hábitos de consumo, oferecer um suporte omnichannel e uma experiência diferenciada se tornou imperativo para a maioria das empresas.

Se você está em busca de soluções para reinventar o seu produto ou serviço e para suprir as mais recentes expectativas e costumes do seu público, acompanhe este artigo do Instituto QualiBest até o final e tenha as informações essenciais para otimizar as suas campanhas.

Hábitos de consumo: definição e tendências para os próximos anos

Sem dúvidas, os anos a partir de 2020 já fazem parte dos livros de história. Não por menos, as tendências de consumo que puderam ser observadas são um norteador valioso sobre como a jornada e a experiência de compra têm discorrido a partir de então.

De maneira geral, pode-se definir como hábitos de consumo um conjunto de atitudes que formam o perfil do consumidor da sua marca e que são capazes de determinar gatilhos decisores durante a jornada de compra.

A pandemia trouxe mudanças repentinas que impactaram esse processo. O isolamento social e o home office, por exemplo, vieram acompanhados do hábito de pensar e pesquisar muito bem sobre os itens que são necessários para viver com o máximo de qualidade e conforto dentro de casa.

Isso pode ser comprovado por meio de pesquisas que, nos primeiros meses de isolamento, relataram o aumento na procura por produtos de limpeza, alimentos pré-cozidos e móveis de escritório para atender as necessidades de quem está há mais tempo dentro de casa. Algumas dessas informações você pode acompanhar no estudo realizado pelo Instituto QualiBest intitulado “Coronavírus: Comportamento do consumidor durante a quarentena”, que apresenta dados concretos sobre o consumidor brasileiro até o final do mês de março de 2020.

Outras pesquisas apontam que o brasileiro está ressignificando suas atitudes, a começar por adquirir apenas produtos e serviços extremamente necessários. Além disso, as saúdes física e mental acabaram se tornando tópicos de maior atenção por parte do público, que passou a apostar no consumo de produtos e serviços que oferecem um conforto mental e sensações positivas.

Além de comprar menos, a população quer comprar melhor e até aposta em soluções que possam ser produzidas por ela mesma. E-commerces de material de construção, móveis e decoração dispararam nas vendas de produtos de tendência DIY (Do It Yourself), onde o próprio consumidor pode montar, colar ou construir, seguindo passos e dicas que são publicadas em blogs, vídeos do Youtube e nas redes sociais.

Essa tendência, em específico, segue uma técnica de inbound marketing, que se utiliza de profissionais como os influenciadores digitais para estimular o consumo em determinado grupo. A estratégia tem se mostrado extremamente efetiva nos últimos anos e, com a pandemia, ganhou ainda mais relevância – o que serviu como um grande respiro para o faturamento dessas empresas.

Alguns números mostram como o brasileiro está pensando em realizar várias formas de compras:

  • 51% dos consumidores estão optando por comprar em horários alternativos para evitar aglomerações em supermercados e lojas;
  • 34% dos consumidores estão comprando em maior quantidade para irem com menos frequência ao mercado e loja;
  • 30% dos consumidores estão comprando apenas de forma online e aplicativos.

Fatores que determinaram os novos hábitos de consumo do brasileiro

Desde que a pandemia começou, em 2020, foram observadas novas preocupações, maneiras de comprar e prioridades na vida do consumidor brasileiro. Entre elas:

  • Maior preocupação com a higiene e saúde

Enquanto ainda não havia uma vacina, o brasileiro mostrou estar preocupado com a higiene pessoal e a higiene da casa. A compra desse tipo de insumo aumentou em 46% até março de 2020.

Além disso, quando é preciso sair de casa, o consumidor brasileiro mostra que está preocupado com os itens de segurança do local antes de entrar, observa a disponibilidade de álcool em gel, termômetro e se os funcionários utilizam máscaras. Muitos consumidores estão buscando por produtos de limpeza com substâncias e ingredientes que proporcionem alta capacidade de proteção para a casa e para a higiene pessoal.

  • Consumidores cada vez mais digitais

Mesmo vivendo a era da informação, nem todos os trabalhos e estudos eram no formato digital antes do coronavírus. Com o isolamento social, as pessoas passaram a viver a experiência de estudar e trabalhar em casa, por meio de várias plataformas que auxiliam na comunicação, o que vem fortalecendo e estreitando a relação com o mundo digital.

Neste cenário com possibilidades reduzidas de um lado, os consumidores encontram alternativas de outro. A opção foi entender melhor o ambiente virtual de compras, passando a confiar mais na segurança de seus pagamentos e prazos de entrega, por exemplo. Além disso, aplicativos e plataformas de entretenimento precisaram inovar suas tecnologias e formas de produção de conteúdo para atingir novas expectativas de uma população mais ativa digitalmente – assim como as empresas de comércio em geral, que precisaram adaptar o ambiente físico ao online.

Essa é uma tendência que vai permanecer e criar caminhos híbridos. No novo contexto, empresas pretendem manter o trabalho home office de maneira integral, assim como cursos, atendimentos médicos e outros serviços. Em complemento, o conforto de comprar sem sair de casa deve seguir com grande força.

  • Alto consumo online

Além de obter informação sobre os produtos pela internet, o consumidor passou a comprar de maneira online. As idas ao supermercado também foram para a versão digital e ganharam a atenção e o bolso do brasileiro. Em relação a outros produtos importantes para a indústria, os números subiram de maneira impressionante:

  • Setor de alimentos e bebidas com aumento de 294,8%;
  • Instrumentos musicais com aumento de 252,4%;
  • Brinquedos com aumento de 241,6%;
  • Eletrônicos com aumento de 169,5%;
  • Cama, mesa e banho com aumento de 165,9%.
  • Crescimento do consumo regional

O que antes tinha uma expressão menor, acabou ganhando espaço na rotina do consumidor brasileiro. Explorar o consumo de produtos regionais está se tornando um hábito que muda o ambiente das comunidades – além de fortalecer o comércio e a economia local, há uma valorização de produtos feitos em pequena escala, trazendo uma competição mais saudável em relação a grandes marcas. Agora, o brasileiro consome mais refeições produzidas em restaurantes, bares e padarias do seu bairro, por exemplo.

Ainda de acordo com a segunda onda do estudo realizado pelos especialistas do Instituto Qualibest, 45% das pessoas estão privilegiando os pequenos mercados e comércios locais, a fim de preservar a saúde e evitar aglomerações, fato que reforça a tendência de crescimento geral dos bens de consumo.

  • Serviços por assinatura

Mais uma vez puxada pela onda de restrições, outra tendência que está em franco crescimento são os serviços por assinatura que entregam os produtos em domicílio.

Também conhecidos como clubes por assinatura, a modalidade teve um crescimento de 24% durante os meses de março e abril de 2020. Os principais produtos solicitados são alimentos orgânicos e fitness, seguidos pelos produtos de limpeza, higiene pessoal, cosméticos, livros e produtos de entretenimento no geral.

Esse crescimento se deve principalmente pela comodidade e segurança apresentada para os clientes, o que muitas vezes se alia a outra tendência poderosa: o faça você mesmo, para angariar ainda mais assinantes.

  • Consumo mais consciente

A pandemia fez grande parte da população repensar a maneira como está consumindo. Mesmo que para uma parcela dessas pessoas o consumo mais consciente tenha como entrave os preços de alguns produtos, muitos estão mais preocupados com o assunto e adotaram algumas mudanças em suas rotinas.

A perspectiva é que uma parcela desses consumidores mantenha a prática mesmo depois da pandemia, comprando produtos mais sustentáveis e aumentando o engajamento com marcas que apostam nesse propósito.

A Jornada do Consumidor na Pandemia

A jornada do consumidor foi completamente redesenhada. Mesmo enfrentando diversas mudanças, muitos especialistas não esperavam um cenário tão diferente.

De modo geral, a jornada do consumidor é um conjunto de etapas que envolvem o processo de desejo de um produto para sanar um problema, indo da identificação da necessidade de compra a uma pesquisa de produtos e o fechamento da venda.

Antes conhecida pelo processo de funil, agora as fases dessa jornada se misturam, sem respeitar necessariamente uma hierarquia – são cíclicas. De acordo com o estudo “Brand Experience”, o brasileiro está adotando a prática de pesquisar mais sobre o produto a partir das recomendações, opiniões e influências que encontra nos diferentes pontos de contato, como vídeos que mostram a funcionalidade e benefícios do produto, opiniões em um blog ou recomendações de um digital influencer – o que pode fazer com que o que ele havia decidido na primeira etapa da jornada mude totalmente.

Ou seja, é fundamental que as empresas estejam atentas a cada etapa da jornada de compra, uma vez que a todo momento o consumidor está se relacionando com a marca. Se em algum momento esse contato não for satisfatório, ele pode excluir a empresa da sua lista de possibilidades na rapidez de um clique.

Esse novo momento mostra que é preciso repensar uma estrutura digital que seja atrativa e de fácil navegação, para que o consumidor encontre todas as soluções para a sua necessidade e sempre volte a consumir o seu produto com confiança e segurança. Em outras palavras, fidelize seu público e ofereça canais de atendimento práticos.

Como corresponder às expectativas e tendências dos Hábitos de Consumo?

Se você é um empreendedor e deseja aumentar o faturamento da sua empresa e alcance da sua marca, está na hora de entender como a nova jornada do consumidor funciona e como corresponder às novas tendências dos hábitos de consumo do seu público de maneira eficaz e assertiva.

Este é o momento para inovar e aumentar as chances de fidelizar o seu cliente, agindo corretamente em todas as etapas da jornada, garantindo assim uma melhor experiência para seu público e resultados para o seu bolso.

Para isso, é fundamental escutar o que eles têm a dizer e a melhor maneira de fazer isso é com dados e insights de qualidade.

O Instituto QualiBest é uma empresa de excelência e qualidade técnica na coleta de dados para facilitar o entendimento do seu público-alvo, proporcionando a melhor compilação e análise de informações para você usar de maneira mais assertiva. Faça a sua pesquisa de mercado com qualidade e corresponda a todas as expectativas do seu consumidor.

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