Um estudo quantitativo online realizado pelo Instituto QualiBest entre os dias 23 de julho e 16 de outubro de 2018 apontou as preferências e a frequência de consumo, bem com o comportamento do internauta brasileiro na hora de pedir comida por meio do uso de aplicativos delivery. Realizado com 2.011 homens e mulheres de todo o Brasil, representando o perfil do internauta brasileiro.

E Quais são os aplicativos mais usados?

Um dos resultados apurados foi de que o iFood possui o maior share of mind do mercado de delivery de refeição via app, sendo o aplicativo preferido de 6 em cada 10 usuários desse tipo de serviço.

De acordo com a pesquisa, metade da amostra já usou algum aplicativo de delivery para pedir comida. Destes 93% conhecem o iFood, que lidera o awareness da categoria, tanto espontâneo quanto estimulado. Além disso, 81% declaram ter visto/ouvido recentemente algum comercial de TV da marca.

O Uber Eats é o segundo mais conhecido, citado por 32% dos respondentes, na sequência vêm os aplicativos delivery próprios dos restaurantes, com 28%, PedidosJá aparece com 20%, Rappi com 17%, Delivery Much com 14%, Glovo com 11% e Rapiddo com 7% de lembrança estimulada.

Segundo Daniela Malouf, diretora-geral do Instituto QualiBest, o estudo mostra que as principais vantagens no uso de aplicativos delivery estão atreladas a comodidade e praticidade de poder realizar pedidos em casa, sem a intermediação e/ou espera por um atendente.

“A comodidade em pedir pratos de restaurantes que já gosta sem sair de casa ou do trabalho, o processo de compra fácil e rápido, a oferta de uma ampla rede de locais cadastrados e a variedade de pratos são os grandes benefícios”, diz Daniela.

Qual é o perfil do usuário de aplicativos delivery?

O estudo do Instituto QualiBest demonstrou que 60% dos usuários que utilizam aplicativos de entrega de alimentação pertencem às classes A e B, e 61% residem no Sudeste.

Quanto em média o internauta gasta pedindo comida em casa?

O valor do ticket médio de pedido por pessoa registrado foi de R$ 38,00.

O uso se intensifica nos finais de semana e feriados, quando as pessoas optam por comer algo diferente e que não sabem preparar em casa, e quando estão sem tempo para preparar a própria refeição ou para sair para comer.

“Os aplicativos também apresentam outros benefícios percebidos como, por exemplo, a oportunidade de usar cupons de desconto, conhecer novos restaurantes e diminuir os gastos versus a ida a um estabelecimento físico”, complementa Daniela

Desafios para o crescimento

Embora o índice de adoção seja grande, os apps delivery de refeição ainda têm alguns desafios. Um deles é a cobrança da taxa de entrega, que desagrada 39% dos entrevistados. A demora na entrega, pedidos errados e os restaurantes favoritos que não fazem parte da rede credenciada, foram citados como uma desvantagem por cerca de 20% da amostra, que já utilizou apps delivery de refeição.

Entre os internautas que não costumam utilizar aplicativo para encomendar refeições prontas, para 50% a principal justificativa é que não o fazem por falta de hábito.

O levantamento coletou dados de moradores de capitais, representando 36% da amostra, 29% residentes em regiões metropolitana e 35% de localidades consideradas interior dos Estados. A amostra reuniu usuários de todas as classes sociais com 15 anos ou mais.

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