O YouTube é hoje uma das redes sociais mais usada pelos brasileiros, demonstrando um crescimento considerável nos últimos anos. Essa foi uma das descobertas do nosso último estudo sobre Redes Sociais, que realizamos por meio de uma pesquisa quantitativa online feita com 1.943 usuários e por chatbot, com 86 entrevistados.

Segundo nosso estudo sobre Redes Sociais de 2016, antes acessado por 82% dos usuários, o YouTube hoje é usado por 93% dos usuários. Além disso, este é o canal preferido de 23% dos internautas brasileiros – destes, 52% dizem se atrair por esta rede social por sua capacidade de mantê-los informados e atualizados.

O canal empata tecnicamente com o Facebook quando o assunto é o posto de rede social mais popular entre os usuários. Usada por 92% dos usuários, a rede social fundada por Mark Zuckerberg ocupa, em média, 3 horas e 42 minutos do dia dos internautas, além de ser o canal preferido de 35% dos usuários.

O Instagram, que aparece em terceiro lugar entre as redes sociais mais usadas foi outro canal que cresceu consideravelmente. Antes acessada por 59% dos usuários, o Instagram hoje é acessado por 83% dos brasileiros e é rede a preferida de 36% dos usuários. E se engana quem pensa que o Instagram atrai apenas pelo visual: enquanto apenas 16% dos usuários dizem preferir este canal por gostar de ver e postar fotos, 24% dizem usar esta plataforma para encontrar informações de seu interesse e se manter atualizados e informados.

Maioria dos usuários segue perfis de empresas e marcas de produtos

Segundo a pesquisa, 89% dos usuários seguem perfis de marcas no Instagram – entre as pessoas de 20 a 29 anos, esse número sobe para 97%. Além disso, 88% dos usuários aceitam ser seguidos por marcas e pessoas que querem divulgar seu trabalho ou serviço. No Facebook, esses números são menores, mas ainda chamam a atenção: 80% dos usuários seguem perfis de empresas e marcas, e 78% aceitam ser seguidos por empresas.

“Esses números mostram que vale a pena divulgar a marca nas mídias sociais, especialmente se contar com o uso de artistas, pessoas públicas e famosas, uma vez que a maioria dos entrevistados, especialmente no Instagram seguem perfis de celebridades. Além disso, o estudo mostrou que, para parte dos entrevistados, as propagandas nas redes sociais são uma forma de se manterem atualizados”, avalia a Diretora Geral do Instituto QualiBest, Daniela C. Daud Malouf.

Segundo o estudo, 39% concordam que as propagandas nas mídias sociais são uma forma de se manter atualizado sobre tendências ou lançamentos. Além disso, 62% dos entrevistados já compraram a partir de redes sociais. No caso do Facebook, por exemplo, 43% dos usuários consideram que os anúncios são interessantes.

As propagandas mais indesejadas, de acordo com a pesquisa, estão no YouTube, especialmente as que ficam no meio do vídeo – 74% dos entrevistados dizem odiar os anúncios da plataforma de vídeos do Google.

Para cada rede social, um uso diferente

De acordo com nosso estudo, os usuários do Facebook são mais criteriosos para aceitar solicitações de amizade. Enquanto no Instagram cerca de 70% dos entrevistados aceitam ser seguidos por desconhecidos, no Facebook, menos da metade (42%) aceitam pedidos de amizade de desconhecidos.

“A etapa qualitativa do estudo mostrou que os seguidores têm uma percepção diferente para cada rede social. Enquanto o Facebook é mais democrático, o Instagram é tido como algo mais ‘glamuroso’, com fotos que privilegiam o belo, algo mais relacionado a status. O Facebook é mais destacado por funcionalidades exclusivas, como os grupos”, explica Daniela.

Ainda assim, o estudo mostrou pouca variação quando o assunto é conteúdo. Publicações de amigos e familiares, por exemplo, foram citados por 80% dos que usam Instagram e por 83% dos usuários do Facebook. Em segundo e terceiro lugar, em ambos os canais, aparecem, respectivamente, informações de assuntos interessantes e páginas de humor.

Quando o tema é engajamento, no entanto, o Facebook sai na frente, seja no número de reações, compartilhamentos, comentários ou publicações.

Para 67% dos entrevistados, o YouTube é onde se tem mais diversão. Ao contrário do Facebook, no entanto, o YouTube é a rede que tem menos participação ativa dos usuários na forma de reações, compartilhamentos, comentários e postagens.

Essa pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 28 de janeiro de 2019. Fizeram parte do estudo quantitativo homens e mulheres de todas as idades das classes ABCDE e, do estudo por chatbot, homens e mulheres com 16 anos ou mais.

Baixe o material completo: https://institutoqualibest.com/download/redes-sociais-brasil/