Experiência e satisfação

Brasileiros aprovam isolamento de 6 semanas, aponta pesquisa

Embora opinião sobre isolamento “curto” prevaleça, 52% considera que apenas profissionais de saúde podem orientar sobre fim de quarentena

São Paulo, abril de 2020 – Ao menos 68% dos brasileiros concordam com um tempo de isolamento de até 6 semanas, aponta nova pesquisa sobre o impacto do coronavírus, realizada entre os dias 27 e 30 de março últimos pelo Instituto Qualibest. Essa é a terceira onda da pesquisa –  que começou a medir a reação da população à doença em meados de março.

Ao mesmo tempo que uma maioria considera adequado até seis semanas de isolamento –  outros 18% declararam que o período de contenção social com mais de oito semanas seria o mais adequado – o longo período apontado por uma parte dos respondentes pode ser explicado como um reflexo das notícias internacionais sobre Europa e Ásia – onde a doença apareceu primeiro, e onde o período para a “volta da normalidade” tem sido maior que 30 dias.

A pesquisa também mostra que, do universo de respondentes que se autodeclararam “autônomos” no que tange à ocupação (cerca de 22% do total de pessoas), ao menos 51% desse grupo disseram não estar trabalhando por conta do aparecimento do coronavírus.

Indicação de quarentena

Outro aspecto importante apontado pela pesquisa é sobre a responsabilidade das informações sobre o fim do isolamento social. Para 52% das pessoas, a quarentena deve durar o tempo indicado pelos profissionais da área da Saúde.

Para outros 29%, a quarentena só deve acabar quando diminuíram os casos de contaminação pelo vírus.

Os dados mostram que apenas 4% da população acreditam que a quarentena não deveria ter sido colocada, enquanto 2% dizem seguir orientações dos economistas.

Isolamento social: necessário

“Pelos números, a maioria das pessoas entendeu que é melhor ficar em casa neste momento de aumento da curva de infectados. Isso já se demonstrava nas primeiras pesquisas que fizemos, quando sete em cada dez brasileiros se diziam temerosos em ser ou ter alguém da família contaminado”, diz Daniela Malouf, diretora geral do QualiBest.

“A aderência do discurso de ficar em casa e mesmo de alguns economistas, de que a economia é mais importante, é muito pequena entre a população. Isso reforça a confiança que ela escolheu depositar sobre os profissionais da saúde”, finaliza ela.

O QualiBest ouviu 799 pessoas de todas as faixas etárias, classes socioeconômicas e regiões brasileiras entre os dias 27 e 30 de março. Os respondentes são da base de 250 mil pessoas proprietárias do Instituto QualiBest.

Saiu na mídia: UOL, R7, Estadão, Jornal de Brasília, Pequenas Empresas, Grandes Negócios , Istoé, Estado de Minas, Diário do Grande ABC, Correio Popular

Compartilhar
Publicado por
Equipe QualiBest

Posts recentes

Pesquisa de saúde de marca: monitore a percepção da sua marca e fortaleça sua presença no mercado

A pesquisa de saúde de marca é uma metodologia essencial para empresas que desejam acompanhar…

junho 25, 2025

Instituto QualiBest apresenta estudo sobre ESG no CMO Summit 2025

O Instituto QualiBest marcará presença no CMO Summit 2025, o maior evento de marketing do…

junho 17, 2025

Portfólio de produto: como a pesquisa quantitativa ajuda a definir o mix ideal de itens da sua marca

O portfólio de produto é o conjunto de todos os itens ou serviços que uma…

junho 13, 2025

Teste de Logo: o que é, como funciona e por que sua marca deve investir nesse tipo de pesquisa

O Teste de Logo é uma pesquisa que avalia como os consumidores percebem um logotipo,…

junho 10, 2025

Pesquisa aponta que cerca de 60% dos internautas brasileiros viajam de avião usariam “carros voadores” para se locomover

Imagine usar carros voadores para se deslocar? Se sua resposta for sim, saiba que você…

junho 10, 2025

Guia da pesquisa qualitativa: saiba tudo sobre esse método de pesquisa

O sucesso de uma empresa depende de decisões baseadas em dados que vão além de…

junho 3, 2025