Para além dos dados estatísticos sobre a quarentena (volume de pessoas em casa, prazos, metas de restrição, entre outras), as pessoas têm vivenciado a pandemia com angústia, ansiedade, aflição e medo, mas também com um sentimento de aprendizado.

Esses são insights de um estudo do QualiBest com mulheres de diferentes regiões do Brasil e classes socioeconômicas entre os dias 8 e 10 de abril por meio de uma metodologia proprietária: MergulhoExpress – que, em tempos de coronavírus, é uma das alternativas de produzir estudos qualitativos mais rápidos.

Por meio dele, os entrevistados enviam vídeos produzidos por eles mesmos com depoimentos sobre seus cotidianos, seja relacionando-os com consumo, comportamento, perspectivas ou demandas de grupos específicos.

Entre os vídeos coletados, é unânime a mudança na rotina das pessoas – que não veio sem impactos emocionais: “medo” é uma das palavras mais ouvidas, principalmente aquelas que vivem com pais mais velhos – que fazem parte do grupo de risco da covid-19.

A palavra também é utilizada para resumir um cenário de incertezas, em que ninguém sabe quando a quarentena acabará e, mesmo quando isso acontecer, como será o mundo (e nosso país) depois da crise.

Outras relatam angústias por causa da restrição social recomendada pelos especialistas. “Esse isolamento machuca muito a gente, mas principalmente as crianças, que adoram a escola”, disse uma entrevistada. “Eu sinto muita falta de encontrar as pessoas, e essa é uma das maiores dificuldades que tenho encontrado”, contou outra.

“[É angustiante] ficar o dia inteiro com meus filhos sem poder sair para eles se divertirem”, admitiu outra das mulheres que participaram da pesquisa. O vídeo com a compilação dos depoimentos pode ser visto a seguir:[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

 

No entanto, nem tudo é ruim: as participantes do estudo apontaram uma série de mudanças que devem moldar o mundo pós-pandêmico – mais solidário, humano e menos poluído. “Poderemos aprender a ser menos egoístas e consumistas”, disse uma delas. “A gente até está conseguindo ver as estrelas melhor”, finalizou outra.

Além de falarem sobre angústias e horizontes, as entrevistas também responderam perguntas sobre outros aspectos da vida em quarentena: coisas como as principais mudanças na rotina, as intenções de compra  e os novos hábitos de higiene e limpeza. Você pode acessar os vídeos clicando aqui, aqui e aqui.