Inteligência de mercado é uma das expressões que você mais vai ouvir e ler quando decidir começar seu negócio. Ela deve vir seguida de big data, small data ou simplesmente base de dados. Isso porque o termo é uma estratégia de marketing que ajuda na coleta de informações úteis para análises, com a função de melhorar cada vez mais suas entregas e serviços, além de permitir personalizar seu trabalho junto ao consumidor. 

Inteligência de mercado: Quais são as fontes disponíveis?

Essa análise tem muitas possibilidades. Se sua empresa possui um Instagram, por exemplo, consegue colher dados referentes a quem está acompanhando e interagindo com o empreendimento – idade, gênero, endereço, interesses e outras informações. Já no Facebook Insights, você consegue saber como estão as coisas também na concorrência, fazer um comparativo e entender as oportunidades que podem sair daí. Esses são exemplos focados em redes sociais mas, hoje, já se sabe que nossos dados são colhidos até por aparelhos de TV e geladeiras específicas.

Além disso, pesquisas de mercado como as que o Instituto Qualibest realiza são fontes ricas de informações concedidas conscientemente para perguntas específicas que podem transformar seu negócio. 

Tudo é informação e você pode nadar nesse mar de dados para tornar seu trabalho ainda mais assertivo. Porém, toda informação é realmente válida? Nesse ponto é preciso ter cuidado. O famoso big data pode ser filtrado até se transformar no small data, que contém apenas os recursos que realmente fazem sentido para você alcançar seu objetivo. 

E mais importante do que coletar todos esses dados é saber humanizá-los. Uma análise fria pode trazer conclusões errôneas. É preciso sensibilidade e clareza, livres dos famosos vieses inconscientes, para analisar essa chuva de possibilidades de maneira honesta, entender as motivações do público e interseccionar de maneira a elevar a matemática a um nível emocional. Não à toa, a psicologia também entra nessa brincadeira, por meio da psicometria, que faz os vínculos focados em estatísticas. 

E a Lei de Proteção de Dados?

Você percebeu que, quando vai entrar em alguns sites, ele avisa antes sobre coleta de dados e pede para você permitir o uso de cookies? Isso ocorre porque esses cookies, que nada têm a ver com biscoitos na vida real, são maneiras de saber o seu comportamento dentro daquele site para oferecer publicidade personalizada posteriormente, entre outras funções. Também deve ter notado que, antes, não havia tantas páginas usando esse aviso. 

Novas regras a respeito do tratamento de dados foram feitas e, no Brasil, entrou em vigor a nova Lei Geral De Proteção de Dados no ano passado. Ela disciplina como as empresas e os setores públicos podem coletar e tratar informações de pessoas, determinando direitos, exigências e procedimentos a serem seguidos.

Em termos práticos, ações como solicitar ao titular das informações a autorização para usá-las para fins específicos são necessárias e, caso a empresa não o faça, pode ser penalizada por isso. 

Fique atento! O mundo dos dados é bastante atrativo quando você mergulha nesse oceano – mas esteja protegido.